O Mundo de HENRIQUE TIGO
Este Blogsopt é o ponto de vista de Henrique Tigo sobre o Mundo. Enquanto Artista, Geógrafo e acima de tudo Homem Livre e de bons costumes!!!.
quarta-feira, setembro 10, 2025
Este livro é composto por trabalhos e pranchas, que são produto dos trabalhos apresentados por mim em Loja. Desde Aprendiz a Mestre Instalado.
Neste livro pode ser desde uma monografia a um estudo sobre um aspecto ritualístico do trabalho em Loja.
Sobre este livro o MRGrão-mestre da GLLP/GLRP Paulo Rola, escreve no prefácio:
"...Este livro é um convite: a refletir, a questionar, a sentir. Cada prancha, cada poema, é uma centelha dessa luz que recebemos e que procuramos partilhar. Tenho a certeza de que quem o ler, Maçom ou não, encontrará aqui algo que o fará crescer.
Henrique, a tua coragem e o teu amor à Arte Real ficam gravados nestas páginas. E por isso, este livro não é apenas teu é um presente para todos nós."
Encomendas por mensagem privada. por apenas 10€
PS envio acresce portes de envio.
quinta-feira, setembro 04, 2025
Elevador da Glória
Ao longo de quase 50 anos convivendo com os Elevadores da Glória, eles foram mais do que simples meios de transporte; foram testemunhas silenciosas da minha vida, de momentos inesquecíveis. Foram os meus primeiros transportes públicos na infância, os companheiros de tantas jornadas, de risos, de lágrimas, de sonhos e de esperança. Neles, brinquei, li, joguei, namorei, discuti, fiz amigos, fui ao cinema e ao teatro, levaram-me a restaurantes, ansioso por uma entrevista de emprego, e uma alegria imensa ao conquistar uma oportunidade. Cada viagem era uma história, cada passagem, uma emoção guardada na memória.
Hoje, ao chegar ao meu gabinete e ver a calçada da Glória despida dos seus icônicos elevadores amarelos, um silêncio pesado invade o meu coração. Não ouço mais o som da sua passagem, não sinto mais o chão vibrar sob as viagens deles. É uma sensação de perda profunda, uma mistura de tristeza e vazio que corta fundo na alma. Eles eram mais do que máquinas; eram parte da minha história, do meu cotidiano, do nosso mundo. E agora, a sua ausência deixa um vazio que nenhuma palavra consegue preencher.