quinta-feira, abril 18, 2024

50 Anos de Abril



50 anos do 25 de Abril

 

Celebramos a coragem
e a luta sem igual.
Foi há cinco décadas,
que o povo exigiu que
a ditadura fosse acabada.

 Liberdade, palavra tão bela,
que nos inspira e nos leva
à tela dos sonhos e dos ideais mais nobres,
que nos tornam mais fortes
e mais robustos.

Que a História nos ensine a lição,
que a Liberdade não é dada,
é conquistada com devoção.

Que nunca mais sejamos
escravos do medo,
e que a democracia seja
sempre o nosso credo.

Portugal, terra de bravos e guerreiros,
que nunca mais tenha de
enfrentar os seus infernos.
Que a Liberdade seja o nosso norte,
e que o futuro seja sempre mais forte.

Assim celebramos este dia com fervor,
e com orgulho e gratidão por tanto valor.
Que nunca esqueçamos o que foi conquistado,
e que a Liberdade seja sempre o nosso fado.

Abril de 2024
Autor Henrique Tigo  

 


terça-feira, fevereiro 27, 2024

Priscilla


Já vi o filme Priscilla, inspirado no livro "Elvis e eu..." de Priscilla Ann Beaulieu, ex-mulher de Elvis.
Este livro já tinha sido adaptado, numa minissérie chamada "Elvis e eu" de 1988, que não sendo brilhante é 100 vezes melhor que este filme...

Este filme que não teve autorização da Elvis Presley Enterprise, para usarem músicas do Rei, nem filmagem em Graceland.

É um filme de má qualidade, com maus atores, em nada parecidos com os verdadeiros e com cenários que mais parecem uma peça de teatro de baixo orçamento que de um filme.

Além de não trazer nada de novo, não tem qualquer interesse, ficamos com a certeza, que só foi feito para que a Priscilla, continue a ganhar dinheiro as custa de ter sido casada com Elvis. (o que faz bem há 46 anos)...

Como fã e investigador do fenómeno Elvis Presley, Não recomendo este filme! Não vejam! É mesmo muito mau!

quinta-feira, fevereiro 01, 2024

O meu novo site

Tenho o enorme prazer em te convidar para conheceres o meu novo site em:


Projetado, mantido e alojado por MB.NET Software Solutions. Pelo Web master Miguel Boléo.
Espero que gostes
Um forte abraço
Henrique Tigo
Pode ser uma imagem de texto que diz "henriquetigo.com Henrique Tigo HENRIQUE TIGO 0 ponto de vista de Henrique Tigo sobre o Mundo."
Todas as reações:
Ana Gavela, Carlos Das Neves e 27 outras pessoas

sexta-feira, novembro 24, 2023

segunda-feira, novembro 06, 2023

Despedida de Grão-mestre

E assim se passaram 12 anos!

Agora que é hora da minha despedida como Grão-mestre da Mui Nobre Confraria dos Enchidos, saio ao fim de 3 mandatos porque como disse, acredito que os cargos não podem nem dever ser eternos, e devemos dar oportunidade a outros para fazerem mais e melhor.

Com a minha saída (de Grão-mestre) é uma oportunidade para refletir sobre as conquistas e o crescimento durante os meus anos ao leme desta Confraria. Permanecerá para todo o sempre na minha memória as extraordinárias pessoas que conheci e com quem tive o privilégio de trabalhar.
Durante estes doze anos procurei que as ações desta mui nobre Confraria contribuíssem para um processo evolutivo e ao longo destes anos a CGE contam com:
- 14 Capítulos, onde entronizamos 324 confrades quer efectivos, quer honorários quer de honra.
- Inúmeras visitas a outras confrarias;
- Edição de 2 livros;
- 9 Jantares de Dia de Reis;
- 7 Jantares do Dia da Mulher;
- Fomos aos 4 principais canais de televisão portuguesa e demos inúmeras entrevistas para revistas, jornais e rádios nacionais e estrangeiras.
- Entre inúmeras outras atividades, desde participações em festas e feiras gastronómicas, piqueniques, encontros gastronómicos, etc.
Neste momento, quero principalmente salientar as nossas actividades de solidariedade através das quais, nestes 12 anos, demos a instituições sociais mais de 30.000€ (trinta mil euros), honrando assim o nosso principal objectivo, fazer o bem!
Nesta vida, ninguém faz nada sozinho e ao longo desta caminhada, foram muitos os que deram o seu contributo para o que se conseguiu fazer.
A TODOS(AS) UM GRANDE E ETERNO AGRADECIMENTO.
Antes de terminar quero relembrar os nossos Confrades que faleceram e para eles uma palavra de saudade, e em especial, ao nosso confrade fundador, fotógrafo e autor do nosso site, Pedro Boléo, que tanta falta nos faz.
Agora o caminho continua e faz-se caminhando, cabendo ao nosso Mui Respeitável Grão-mestre Pedro Azevedo liderar e motivar a equipa que escolheu para a missão que abraçou, com a dedicação, empenho e responsabilidade que a função exige, na defesa dos nossos interesses coletivos, enfrentando adversidades e desafios, tantos quantos surjam, continuando a elevar os princípios e objetivos da Mui Nobre Confraria Gastronómica dos Enchidos.
Não me irei despedir pois sou o Confrade n.º 1 e continuarei a sê-lo com muito orgulho. Como tal, permite-me Mui Respeitável Grão-mestre Pedro que te deseje o melhor, assim como aos teus empreendimentos futuros e espero que continues a construir como até hoje, para cimentar ainda mais os alicerces desta nobre Confraria e levares a bom porto os nossos sonhos e desejos.
Obrigado e um eterno abraço
Confrade da Confraria dos Enchidos

quinta-feira, junho 01, 2023

Dia da Criança de 2023

Uma vez que é dia da Criança, aqui deixo uma página do meu livro "Estórias do meu eu" onde conta como foi a minha infância.
Estórias do meu Eu, sou do Bairro Alto!!!


No meu bilhete de identidade consta: nascido em Alcântara, mas deveria dizer nascido no Bairro Alto, pois foi aí que fui feito, mais propriamente na Rua São Boaventura, n.º 87, para onde fui viver assim que saí da maternidade e onde vivi até aos 10 anos.
Vivi a minha infância e grande parte da adolescência nesta zona típica de Lisboa, de ruas estreitas e empedradas adjacentes às zonas do Carmo e do Chiado, designada como Bairro Alto, outrora conhecida como Vila Nova dos Andrades.
Convivi com cenários e personagens que me deixaram uma memória muito rica (e motivadora), na companhia do meu pai. Cresci por redacções de jornais já extintos, Conservatório Nacional (local de trabalho dos meus pais durante vários anos), bares e casas de fado, bailarinas e arlequins...
Conheci a “fina flor “ das artes e da cultura, na Brasileira do Chiado ou no Coche Real e as suas tertúlias. O meu imaginário infantil está repleto de personalidades públicas que conheci nesse tempo, das quais destaco:
O Dr.Gustavo Soromenho, João Mota, Abílio Belo Marques, Carlos Paredes, Adriano Correia de Oliveira, Maluda, Baptista-Bastos, Beatriz Costa, Jesus Ferreira, Agostinho da Silva, Maestro Vitorino de Almeida, entre dezenas de outros, que todos os dias tomavam café com o meu pai e que eu acompanhava desde bebé.
Acho que quase tudo o que fiz na minha vida começou no Bairro Alto, senão vejamos: dei os meus primeiros passos nos jardins do Príncipe Real e São Pedro de Alcântara; aprendi a ler na Rua Luz Soriano, onde fiz a escola primária, mesmo ao lado do extinto “Diário Popular”. Sobre a minha escola primária, tenho ainda uma estória curiosa: todos os dias, antes de ir para as aulas, passava na Rua da Rosa, numa padaria que ainda hoje existe, comprava duas
bolas de Berlim fresquinhas, acabadinhas de fazer e levava-as comigo para comer no intervalo. A minha pasta da escola tinha sempre um cheirinho a bolas de Berlim que ainda hoje guardo na memória. Nunca mais comi bolas de Berlim como aquelas...
Como já disse, os meus pais trabalhavam no Conservatório Nacional e assim que acabavam as aulas, eu ia para lá e levava os meus colegas de escola para brincarmos. Eles ficavam maravilhados, pois todos os dias conheciam, ao vivo e a cores, os actores que lhes entravam pela casa adentro através da TV. Estou
a lembrar-me do Rui Mendes, que na altura fazia a série portuguesa “Duarte e Companhia”, da São José Lapa, João Mota, José Peixoto, que fazia a série “Retalhos da Vida de um Médico” e muitos outros... Lá brincávamos livremente, por entre pianos e cenários de uma ou outra peça de teatro ou ópera.
Ouvíamos os músicos a tocar e víamos os actores a ensaiar as suas peças. Às vezes íamos ver o meu pai pintar, o que era sempre uma maravilha.
No Bairro Alto tive contacto com as primeiras exposições de pintura e com as primeiras tertúlias de intelectuais que falavam de assuntos que viriam a contribuir para o meu crescimento intelectual que, para algumas pessoas, até foi precoce...Uma vez, numa dessas tertúlias, como via todos os desenhos feitos nos papéis das mesas, eu também desenhei um. Fiz um retrato do meu pai. Um amigo dele que lá estava, achou piada ao desenho e perguntou-me o que ele representava, ao que eu respondi: “É o retrato do meu pai, que também é artista”... No dia seguinte esse desenho saiu no Diário Popular com a seguinte legenda:
“Sou o Henrique Tiago, tenho 4 anos e desenhei o meu pai que também é artista”.
Ah! esse amigo do meu pai era o Mestre Zé de Lemos que fazia o “Riso Amarelo”, no Diário Popular.
Aqui ainda, andei na Escola Preparatória Fernão Lopes, à Rua das Chagas, e depois passei para a Escola Secundária D. Maria I, na Calçada do Combro, escola esta já extinta.
Foi na Biblioteca Municipal Camões que em 1995 fiz a minha primeira exposição individual de pintura, onde estiveram presentes várias personalidades, entre as quais o escritor Altino do Tojal, o actor Ricardo Amaro, os jornalistas Manuel Geraldo, Raúl Oliveira, José Matos Cruz e o Dr. Raul Rego, que sobre essa exposição escreveu o seguinte: -“Henrique Tigo é filho do pintor H. Mourato,
logo está tudo dito. Embora na sua pintura nada os una. Henrique Tigo é um pintor - livre dos Novos Tempos, é um poeta. Pois para podermos ver a sua pintura, primeiro temos de a ler. É um pintor original e sensualista, agarrado à grande esperança de um Mundo Melhor”.
Foi na FAUL, bem em frente ao Jardim de São Pedro de Alcântara, que entrei para a política, também pela mão do saudoso Dr. Raul Rego e do Eng. António Guterres.
O mundo dá muitas voltas e passados 30 anos voltei para o Bairro Alto, desta vez para trabalhar, pois trabalho na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no Largo Trindade Coelho, local onde em criança ia levar as minhas vacinas e onde adquiri uma fobia a seringas.
Mas para mim o Bairro Alto era algo mais, pois nos anos 30 e 40 começaram a dar-se as grandes vagas de deslocação populacional, de norte a sul, para a capital. Para o Bairro Alto vieram muitos “Beirões”, entre as quais os meus avós maternos, que depois de terem casado na Igreja da Encarnação, no Largo
Camões, foram morar para a Rua dos Mouros. Foi aí que o meu pai começou a trabalhar numa tipografia, instalada nessa rua, e foi também aí que ele conheceu e se apaixonou pela minha mãe.
Neste bairro viviam centenas de pessoas da “terra”, nome que se dava a quem era do mesmo concelho e morava em Lisboa. Tinha então, a morar no Bairro Alto, tios, primos e primas.
Bairro Alto é um dos bairros mais pitorescos da cidade, com casas seculares e pequeno comércio tradicional, como o do “Zé do Lugar” que vendia todo o tipo de vegetais e pequenos animais vivos, como coelhos, patos e galinhas.
Tínhamos ainda a taberna do “Zé Barata”, onde provei pela primeira vez uma pastilha elástica.
Esta zona típica foi construída mais ou menos em plano octogonal em finais do século XVI.
Mudam-se os tempos e o Bairro Alto mudou, deixou de ser uma “aldeia” dentro da cidade, onde era normal verem-se as chaves na porta ou as portas abertas, para nos anos 80 do século passado, ser a zona mais conhecida da noite lisboeta, com inúmeros bares e restaurantes a par das casas de Fado.
Abandonaram o bairro quase todos os órgãos de imprensa portugueses, o Conservatório Nacional, e as tipografias, com a chegada dos computadores, começaram as fechar ou a mudar-se para locais mais sossegados.
Parte dos prédios foi ou está a ser recuperada, mantendo-se a traça original, oque veio permitir a instalação de novos e alternativos espaços comerciais, vendo-se agora desde lojas de multimarca a lojas de tatuagens e body piercing.
Diz-se que o Bairro Alto era uma zona de prostituição e alguma criminalidade,
é verdade, mas havia uma certa ética. Quem se dedicava a esse tipo de actividades, não se metia na vida dos moradores e até os “protegia”. Lembro- me que há algum tempo, já não vivia no Bairro há mais de dez anos, tive uma sessão Maçónica no Bairro Alto, à noite, que acabou muito tarde. Quando saí dessa sessão e me deslocava para um táxi, passei numa rua mais isolada e sombria e vi um grupo dirigir-se a mim... de repente oiço uma voz a dizer: - Eh, pá! Não te metas com esse..., ele nasceu cá no Bairro! E desapareceram... Eu segui a minha vida e eles a deles, até hoje estou para saber quem foi... Para todos os efeitos, tenho orgulho em dizer:
- Eu sou do Bairro Alto!
"in Estória do meu Eu" pagina 7 Edição Ideia Fixe de 2018

terça-feira, abril 11, 2023

Maluco Beleza com Henrique Tigo

Quem quiser saber tudo sobre Maçonaria veja o Maluco Beleza com Henrique Tigo em:




Henrique Tigo no Rotery Club de Cascais Estoril

Hoje irei estar no Rotary Club de Cascais Estoril e gostava de poder contar com a vossa presença, mas se não puderem de todo, a apresentação pode ser vista em directo via Zoom, com estes dados:
ID: 829 3680 38 01
PASS: 649553
A reuniao será Terça Feira 11/04/2023 às 21h00.
Apresentação do Livro "Da Pena do Poeta" de Henrique Tigo onde por cada obra adquirida reverte uma parte para obras sociais do Rotary.
Assistam.