quinta-feira, abril 07, 2022

Ágape Maçónico

O Ágape Maçónico não é apenas um jantar, é algo mais, é uma refeição feita em egrégora, com amizade e com uma forte componente educativa e formativa.  

O Ágape é um espaço principalmente de aprendizagem dos Irmãos Aprendizes, Companheiros e até dos Mestres, pois é o local onde todos podem usar a palavra, podem colocar as suas questões maçónicas e aprenderem o que lhes faz falta e onde normalmente se discutem algumas pranchas. Também se aprendem os brindes ritualísticos, sendo, por tudo isto, o Ágape principalmente educativo.

Assim como em loja, todos tem o seu lugar específico, pelo que neste sentido os Aprendizes devem estar sentados próximo do 2º Vigilante e os Companheiros sentados próximo do 1º Vigilante.

Nunca devemos esquecer que o Ágape é obrigatório para os obreiros efetivos ou auxiliares daquela Respeitável Loja, daí, tal obrigatoriedade, ser referida quer na convocatória quer no ritual, faz parte da sessão. Por isso, os Irmãos devem lembrar-se que continuam em sessão, não podendo haver discussões de cariz político, religioso ou futebolístico.

O Ágape é servido pelos Aprendizes e supervisionado pelo Irmão Hospitaleiro e/ou Mestre de Ágapes e o primeiro a ser servido será o V:.M:. e só depois deste lhes dar permissão é que todos podem iniciar a refeição.

Um Ágape Maçónico não pode nem deve ser deturpado dado ser a continuação da sessão, não se devendo faltar ao mesmo, cabendo ao Irmão Hospitaleiro averiguar o motivo, pelo qual, um irmão não compareça, empenhando-se em ajudar esse irmão, garantindo também que nenhum outro irmão falte ao Ágape.

O Ágape é um momento especial de conforto, uma refeição entre verdadeiros Irmãos que se amam e se respeitam, um momento de troca de ideias e de aprendizagem onde os assuntos profanos ficam fora do mesmo.

É no Ágape que a palavra é para todos e onde se realizam os brinde ritualísticos a pedido do V:.M:. .

O V:.M:. encarrega o Mestre de Cerimónias de os fazer:

O M:.C:. Anuncia o momento de passar aos brindes ritualísticos, por indicação do VM, e indica os Irmãos (O M:.C:. escolhe irmãos) para os fazer, pela seguinte ordem:

1 – A Sua Exa. O Sr. Presidente de República

2 – A todos os Soberanos e Chefes de Estado que protegem a Maçonaria

3 – Ao Muito Respeitável Grão-mestre

4 – Aos Grandes Oficiais da nossa Obediência

5 – Ao VM

6 – Às senhoras

7 – A todos os Maçons espalhados pelo Globo, na terra, no mar ou no Ar, desejamos um rápido restabelecimento para os seus sofrimentos e um pronto regresso a suas casas, se assim for o seu desejo!

A Todos os Maçons!!!

Quando existem iniciações o VM deve fazer o brinde e as boas vindas ao novo Irmão:

Eu não sou mais do que tu!

Eu não sou menos do que tu!

Eu sou tanto como tu!

Bebamos todos Juntos

 

Após os brindes ritualísticos o VM anuncia: MMQQII a partir deste momento os brindes são livres.

Posto isto, apelo a todos os Irmãos que não faltem aos Ágapes, que deixem os assuntos profanos fora dos mesmos e que os Mestres e principalmente os Irmãos 1º e 2º Vigilante deem muita atenção aos irmãos das suas colunas.

Bom Ágape.


Henrique Tigo Mourato

Vice - Grande Director de Banquetes
GLLP/GLRP

 

Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto

Quando se fala em Holocausto pensa-se logo no assassinato em massa de Judeus, contudo o genocídio Nazi foi muito para além dos Judeus. As outras vítimas foram, tantas ou mais que os judeus, os ciganos, poloneses, comunistas, homossexuais, prisioneiros de guerra, Artistas e intelectuais, Testemunhas de Jeová e deficientes físicos e mentais, opositores ao Nazismo, prisioneiros de guerra e Maçons.
Este dia é importante para que não se apague da memória, para que não a volte acontecer, em homenagem a todas as vitima do Holocausto!

Henrique Tigo

A Rainha e a Bastarda

Tenho estado a ver a serie da RTP “A Rainha e a Bastarda”. Uma boa série com bons actores e boas interpretações, mas como não há bela sem senão, o Director de Som é uma pessoa sem noção, coloca música onde não deve, não deixa ouvir os diálogos para meter música e sons desnecessários.
Existem técnicos que conseguem destruir uma obra, é o caso deste diretor de som que quase dá cabo desta série que retrata como em 1320, Portugal enfrenta uma guerra civil.
D. Dinis, rei, intelectual e poeta, está em guerra com seu filho primogénito, Afonso IV, disputando a sucessão do trono. Afonso IV recusa a preferência do rei na escolha do filho bastardo, Afonso Sanches, como herdeiro legítimo. D. Dinis, casado com a rainha Isabel, tem uma relação extramatrimonial com Vataça, aia de sua mulher.
Mesmo com o problema do som recomendo a sua visualização desde que consigam ter a TV no som máximo!
E controlem os Directores de Som Miguel Ângelo Moita e Tomé Palmeirim que não sabem o que fazem!