quinta-feira, agosto 28, 2008

Verdade ou Razão

Verdade ou Razão


Aqui estão dois conceitos totalmente diferentes, mas que todos nós os queremos ter ao nosso lado em todas as ocasiões…
Mas o que é a verdade?
Existem mil verdades, cada pessoa, cada verdade… temos a verdade formal que é a que consiste no acordo do pensamento consigo mesmo, na ausência de contradição, temos a verdade material que é a que consiste na conformidade do pensamento ou da afirmação com um dado factual, material ou não, temos ainda a verdade eterna, principio que constitui as leis absolutas dos seres, como as normas absolutas do pensamento, e que são como que um reflexo do pensamento… mas ninguém sabe ao certo o que é a verdade…
Por outro lado temos a razão, que é a faculdade com que o homem discorre, julga e se distingue dos outros animais, ou seja, uma faculdade de conhecimento e de compreender, de distinguir a relação das coisas, o verdadeiro e o falso, o bem e o mal e por aí fora…
Que posso dizer mais sobre a razão, pois, para mim a razão é bicéfala, como Juno: Olha para a frente e para trás. Triste destino o de Juno. Triste destino o da Razão!
Por exemplo, dizem por aí, para grande perplexidade e espanto meu, que os meus pequeno artigos, tem pretensões literárias, o que para mim é mentira, tratam-se apenas de textos de opinião ou de textos informativos e só isso… Confundir informação ou opinião com literatura é o mesmo que pensar que a corruptela barata “Hades-ver” deriva directamente do Hades Grego.
Como é sabido infelizmente as pessoas e os textos têm algo em comum: As Gralhas e enquanto às pessoas permitem que lhes subam às gralhas à boca os textos – todos os textos – consentem que elas pousem.
É certo e sabido que não sou formado em Português, pois não sou, sou formado numa coisinha bem diferente, em Geografia do Desenvolvimento Regional e tenho vários cursos em artes plásticas, mas em Português não…
Mas na minha modesta opinião ninguém sabe tudo, sobre a nossa Língua…
Voltando as Gralhas… Quem não as tem? Nunca vi um livro, um texto ou um artigo sem elas, mesmo existindo uma nobre profissão chamada “Revisores tipográficos” para acabar com elas.
Agora confundir gralhas, com erros ortográficos, isso já é ser mauzinho.
Quero ainda dizer que escrevo porque gosto ( não quero roubar o cargo a ninguém, nem sou candidato a nada) e só posso dizer que de acordo com a legislação em vigor nas Sociedades democráticas, o direito de expressão está imbuído duma característica Sui Generis a da Liberdade, como no diz a Lei de Imprensa (Lei n.º 2/99 de 13 de Janeiro e rectificação 9/99). Está é a minha razão.
Daí que ninguém possa duvidar da genuinidade ou autenticidade de um artigo de opinião meu, criado em nome individual quando este pretende atingir objectivos claramente expressos no mesmo. Está é a minha verdade.
Todavia, parece-me existirem certos mal-entendidos que convém esclarecer. Para avivar as memórias de todos, os primeiros GóisArte (em particular o 1º, em 1997, onde estive ligado a organização), realizaram-se nos salões dos Bombeiros Voluntários de Góis. É muito natural que algumas pessoas não se lembrem, uma vez que só aqui chegaram a meia dúzia de meses, e eu já cá ando a anos e anos e ocupo o meu cérebro com estas pequenas coisas, mas não há problema, porque quando elas se forem embora, (voltarem a sua vidinha doméstica) eu vou ficar (como pintor, organizador de eventos culturais, escritor e geógrafo), para continuar a fazer este tipo de memorandos e muitas outras coisas no vasto mundo cultural.
Dizem por aí que o GóisArte tem um júri composto por “verdadeiros conhecedores de arte”, aqui está uma afirmação com a qual eu fico contente e satisfeito, pois a cultura nacional, não merece menos que isso.
Dizem, também, por aí que existem autarcas, que quase nunca escreveram uma linha num qualquer jornal e quando o fazem, tem intenções menos rectas e ofensivas que nada têm a ver com o espírito humanista, cultural, desinteressado e futurista que um autarca deve ter, pois existem pessoas que se sentem ofendidas, o que não é o meu caso… É sempre bom ouvir a voz de um autarca (eleito de uma entidade pública em termos técnicos e/ou administrativos, fiscalizado e tutelado pelo Estado, que se encontra ao serviço do povo e para o povo), sentir-lhe a presença, escuta-lhe a opinião, conhecê-lo melhor…
Eu pessoalmente fico feliz quando isso acontece, pois também gosto de saber que tenho entre os autarcas nacionais, leitores assíduos e atentos dos meus artigos.
Mesmo que ache que não se limpa, um trabalho mal feito, com artigos, mal fundamentados e organizados
Fico triste, sim, quando escrevo para entidades públicas, em particular para um autarca e ele não cumpre o que a lei do Código de Procedimento Administrativo visa no artigo 9º do Decreto – lei n.º 442/91 de 15 de Novembro e alterado pelo Decreto-lei n.º6/96 de 31 de Janeiro, em que todas as cartas devem ter resposta. Mesmo que o conteúdo da mesma tenha sido “deselegante” ou qualificado com outros adjectivos similares…
Sei ainda que gozam por aí com exposições realizadas em cafés, etc. Para mim, é verdade que existem várias formas de Cultura: A Cultura forrageira, cultura industrial e a cultura promíscua entre outras…Mas como pretendo ser uma pessoa erudita (com u), gosto de partilhar com todos, certo tipo de informações. (isto é a minha verdade).
A história cultural dos cafés é um desses exemplo, são espaços de cumplicidade, intrigas, conspirações e afectos, o café constitui uma referência obrigatória na vida quotidiana, onde se recriam as vivências culturais e políticas, profundamente empenhados em modificar estilos e mentalidades.
As tertúlias (assembleia literária ou artística ou pequena agremiação literária) culturais interpretam um desempenho fundamental na procura de uma mais empenhada cidadania, lutando assim contra a solidão, porventura ingénua e utópica e a construção participada de uma sociedade.
Ao longo dos séculos os pintores, escritores, intelectuais e artistas fazem dos cafés a sua segunda casa, desde Bocage, passando por Almada Negreiros, Picasso, Salvador Dali e um sem números de outros artistas fizeram teatro, poemas, livros e exposições em Cafés…Mas nunca ouvimos que tenham sido feitas nenhuma destas coisas em tendas “tipo casamento” para estarem perto da Natureza…
Dizem por aí muita coisa, uma “má-língua” crescente, pessoas que não dão a cara, que se escondem atrás de siglas, iniciais, “alcunhas” e pseudónimos, para escreverem aquilo que tem medo de assumir.
Escrevem-se “coisas” para o ar, para ser se alguém as “agarrada” ou para ver se colam… Não há destinatários directos, pois também não há coragem de dizer frente a frente. Vão-se deixando as coisas assim, no faz de conta que disse, no faz de conta que sou muito culto, criando assim um ambiente de desconfiança e suspeição entre todos. Ainda não se aperceberam que são rotulados de cobardes e que por muitas verdades que possam dizer, anonimamente perdem toda a sua dignidade?
Felizmente, vivemos em Democracia, há mais de três décadas, já não há Censura, nem PIDE, as pessoas não tem de viver amedrontadas, devemos dar a cara, eu pessoalmente toda a vida dei… Vamos nos deixar escondermos, pois vivemos numa sociedade muito pequena, onde todos se conhecem, todos sabemos quem são aqueles que se escondem trás dessas siglas, iniciais, “alcunhas” e pseudónimos, e curiosamente até sabemos porque o fazem.
Já não existem crimes perfeitos, até os textos anónimos na Internet deixam rasto, todos os PC têm um IP (um número de série, tipo n.º do BI) e quando pensamos que estamos a deixar algo anónimo, deixamos rasto, para isso basta saber um pouco mais de informática e trabalhar ou ter amigos que trabalham em empresas que prestam serviços de Internet (PT, ZON, Clix entre outras) para se saber, a quem pertence o computador de onde saíram daquelas mensagens “pseudo” anónimas.
Eu pessoalmente, até hoje, nunca me senti atingido por nada, uma vez que quem me fala nas costa respeita-me à frente, mas sei que depois deste artigo sair, irei andar nas bocas do mundo, e uma data de siglas, iniciais, “alcunhas” e pseudónimos, irão escrever isto e aquilo, mas não me importa, pois tenho a consciência tranquila, dei a cara, fiz e escrevi aquilo que achei ser importante ser dito e principalmente assino com o meu nome e com a minha fotografia, assim como com o meu grau académico, por que sim eu tenho grau académico, (doa a quem doer) tenho muito orgulho dele… não é fantasma nem inventado, nem foi comprado, tenho certificado e diploma dele, não tenho formação académica só por ter frequentado a “cantina” desta ou aquela Universidade.
Como Almada Negreiros disse no Café A Brasileira do Chiado “… Digam bem ou digam mal, o importante é que falem em mim…”


Dr. Henrique Tigo

segunda-feira, agosto 04, 2008

ELVIS PRESLEY 31 Depois




Elvis Presley, 31 anos após o seu desaparecimento físico, continua a ser uma das maiores referências do público mundial. Elvis é o homem mais rico do mundo (morto), continua a ser o homem com mais entradas no “livro dos records”, não existe um único dia em que não passe uma musica dele numa qualquer rádio, ou uma única referencia a ele na TV ou neste ou aquele filme. Ninguém tem tantos clubes de fãs pelo mundo como Elvis só em Portugal existem 2 oficiais e outro não oficial.
Elvis Aron Presley, nasceu a 8 de Janeiro de 1935 em Tupelo Mississipi, USA e morreu a 16 de Agosto de 1977 em sua mansão Graceland (a segunda casa mais visitada do mundo), tinha 42 anos, morreu em circunstâncias estranhas, atribuídas ao uso de drogas e comprimidos para dormir, mas para trás ficavam uma intensa carreira musical, fez três dezenas de filmes em que o ajudaram a rentabilizar a fama e parte da sua fortuna. Hoje o seu corpo repousa em Graceland, casa que Elvis comprou em 1957, aos 21 anos de idade, a mansão Graceland, em Memphis, num túmulo diariamente visitado por centenas de «peregrinos». Da sua memória rezam centenas de «hits» que continuara a andar na nossa boca, centenas de crónicas saem em jornais e revistas, recordações compiladas em livros que se esgotam em edições sucessivas Elvis virou a marca mais conhecida do mundo, tudo o que tenha a imagem ou a palavra Elvis vende… a sua imagem continua a reproduzir -se em mil e uma silhuetas que se reflectem num espelho levemente embaciado pelo tempo, e há mesmo quem jure a pés juntos que o «rei» não morreu.
Mais de trinta anos após a fatídica data, os discos do "rei" continuam a ser vendidos ao mesmo ritmo. Milhares de pessoas lembram-no com saudosismo e autêntica veneração! Ele continua a ser o herói de todos os que consideram o rock a expressão musical identificada com a irreverência e a contestação juvenil
Só que para alguns ele está vivo e bem vivo! Contestando as hipóteses de morte por excesso de drogas ou problemas cardíacos, uma escritora refuta qualquer das "teses", afirmando que o cantor passou a sua própria Certidão de Óbito e algumas testemunhas garantem que o viram. Decerto que, se está vivo como alguns afirmam, ele conseguiu mais uma proeza invulgar.
Eu sou fã de Elvis e como já disse em alguns programas da TV, Rádio, jornais e revistas, acho que sou fã de Elvis desde a Barriga da minha mãe, pois já o meu Pai é seu fã e eu cresci a ouvir o Elvis e comecei ao poucos e poucos a fazer colecção de coisas relacionadas com o Rei do Rock, tenho mobiliário, mais de 150 cd quase 50 DVD e outros tantos em VHS, cassetes, discos de vinil entre um sem outro numero de “coisas” relacionadas com Elvis.
Fui Director Artístico do Clube Oficial de Fãs do Elvis – Burning Star, 2001/02 e Coordenador Artístico da Associação de Fãs de Elvis 100% – Sting Rocking, além de Comissário e criador da I Exposição Colectiva de Artes Plásticas “Tributo ao Rei do Rock’n’Roll” 2002, já participei em pelo menos quatro exposições de pintura de homenagem a Elvis na sua mansão em Graceland e até já ilustrei um CD de Elvis Presley “The Miracle of the Rosary”, um álbum que Elvis gravou a 13 de Maio de 1973 em homenagem a nossa Senhora de Fátima e que a Fundação Oureana presidida por D. Duarte Pio de Bragança conseguiu editar em 2002.
Elvis Presley tem sido uma constante na minha vida, em todos os momentos da minha vida e sempre que possível lá está uma referência ao Rei, até no dia do meu Casamento, consegui que na igreja tocassem uma música do Elvis.
Passado mais de trinta anos da sua morte, não podia deixar de escrever umas linhas sobre o homem o cantor a provar que não foi esquecido, "mesmo após a sua morte" Elvis continua vivo entre nós. Em pensamentos, palavras e Obras.
“Elvis descansa em paz e obrigado por tudo o que nos deste e ainda dás…”

Henrique Tigo